quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O que matou Arafat? Teria sido Pôlonio?



Oito anos depois de sua morte, continua a ser um mistério exatamente o que matou o antigo líder palestino. Os testes realizados em Paris não encontraram vestígios evidentes de veneno no sistema de Arafat. Rumores falam sobre o que poderia tê-lo matado - câncer, cirrose do fígado, mesmo alegações de que ele foi infectado com HIV.
Uma investigação de nove meses pela Al Jazeera revelou que nenhum desses rumores eram verdadeiros: Arafat estava em boa saúde até que de repente ficou doente em 12 de outubro de 2004.

Os testes revelaram que em seus perternces - suas roupas, sua escova de dentes, mesmo seu kaffiyeh icônico - continham níveis anormais de polônio, um elemento raro, altamente radioativo. Esses efeitos pessoais, que foram analisadas no Instituto de Radiophysique em Lausanne, na Suíça, foram diversas vezes manchadas com o sangue de Arafat, suor, saliva e urina. Os testes realizados com as amostras sugeriu que havia um alto nível de polônio dentro de seu corpo quando ele morreu.
As descobertas levaram Suha Arafat, sua viúva, a pedir à Autoridade Palestiniana para exumar o corpo de seu falecido marido de sua cova, em Ramallah.

Mas uma descoberta conclusiva de que Arafat foi envenenado com polônio não explica quem o matou. É um elemento difícil de produzir, embora - ela requer um reator nuclear - e da assinatura do polônio nos ossos Arafat poderia fornecer algumas informações sobre sua origem.

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